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Quais são os tipos de coliving? Um guia completo sobre esse novo jeito de morar

  • Foto do escritor: Horizonte Coliving
    Horizonte Coliving
  • 10 de abr.
  • 5 min de leitura

Nos últimos anos, o termo coliving passou a circular com cada vez mais força no Brasil. Nascido da ideia de compartilhar não só espaços, mas também experiências e valores, o conceito ganhou formas variadas — e hoje é possível encontrar colivings para todos os gostos, estilos de vida e necessidades.


Mas, afinal, quais são os tipos de coliving que existem por aí? Será que todo coliving é igual? E o mais importante: como saber qual modelo faz sentido pra você?


Neste post, a gente te mostra as principais vertentes do coliving no Brasil e no mundo, explicando as diferenças entre elas com clareza. E, claro, também vamos falar sobre o tipo de coliving que está ganhando destaque justamente por apostar na construção de comunidade — um dos pilares mais fortes de quem busca mais do que um simples teto.


Vamos nessa?



1. Coliving Corporativo: praticidade e foco no trabalho


Esse modelo de coliving surgiu a partir da demanda de profissionais em movimento constante — nômades digitais, expatriados, pessoas em projetos temporários, executivos em transição ou empreendedores em busca de um lugar funcional para viver e trabalhar.


Aqui, a proposta é oferecer praticidade e estrutura profissional. Em geral, os espaços são bem localizados, próximos a centros financeiros, com suítes privadas, áreas de coworking, limpeza, manutenção e, muitas vezes, networking entre moradores que têm perfis parecidos.


É o tipo de coliving que agrada quem quer facilidade, conforto e produtividade, sem necessariamente buscar uma convivência mais próxima com os outros moradores.



2. Coliving de Comunidade: convivência, vínculos e identidade coletiva


Enquanto o modelo corporativo é centrado na eficiência, o coliving de comunidade coloca o foco nas relações humanas.


Aqui, não se trata apenas de dividir uma casa — trata-se de compartilhar valores, interesses, afetos e momentos reais. É um ambiente que se estrutura para favorecer a convivência, a troca entre diferentes trajetórias de vida e a sensação de pertencimento.


Não é raro que esses colivings funcionem como microsociedades, com regras construídas em conjunto, decisões coletivas e atividades que reforçam o senso de comunidade: jantares colaborativos, festas temáticas, rodas de conversa, apresentações artísticas, vivências culturais, projetos internos e por aí vai.


É nesse tipo de espaço que nascem amizades profundas, parcerias criativas e até projetos que vão muito além da casa. E embora esse modelo ainda seja minoria no Brasil, ele tem crescido com força nos últimos anos, atraindo quem busca uma vida compartilhada com sentido.



3. Coliving Rural: natureza, simplicidade e novos ritmos


Cada vez mais pessoas estão trocando o barulho das grandes cidades pelo silêncio do campo. É nesse contexto que surgem os colivings rurais — espaços situados em áreas afastadas dos centros urbanos, muitas vezes com foco em sustentabilidade, vida coletiva e reconexão com a natureza.


Esses colivings costumam ter uma pegada mais ecológica e colaborativa. Alguns funcionam como fazendas regenerativas, ecovilas, sítios agroecológicos ou espaços de experimentação social e artística. Outros focam na simplicidade, na alimentação saudável, no cuidado com o solo e no fortalecimento da vida comunitária em seu sentido mais profundo.


Esse tipo de coliving tem crescido não só no Brasil, mas principalmente na Europa, onde já representa uma parcela significativa do mercado. Ele atrai pessoas que desejam viver mais devagar, com mais presença, intencionalidade e conexão com o entorno.



4. Coliving Temático: estilos de vida e identidades específicas


Outra vertente interessante são os colivings voltados para perfis específicos — sejam eles ligados a uma fase da vida, a um interesse comum ou a uma causa.


Alguns exemplos frequentes:

  • Colivings exclusivos para mulheres

  • Colivings voltados para pessoas com mais de 50 anos

  • Colivings pet friendly e voltados para quem tem animais de estimação;

  • Colivings que funcionam como residências artísticas;

  • Colivings com propostas mais espirituais ou terapêuticas;


Esse modelo oferece uma experiência mais direcionada e pode ser ideal para quem deseja morar com pessoas que compartilham um mesmo modo de ver o mundo — ou estão vivendo um momento de vida semelhante.



5. Coliving Estudantil: convivência jovem e vida acadêmica


Muito parecido com o antigo modelo das repúblicas, o coliving estudantil é voltado para universitários, intercambistas ou recém-formados.


A proposta costuma ser mais simples, com foco em valores acessíveis, localização estratégica perto de universidades e um ambiente com espírito jovem. Em geral, há regras básicas de convivência, divisão de tarefas e uma dinâmica coletiva mais espontânea.


Esse modelo pode ser uma excelente porta de entrada para quem está saindo da casa dos pais e quer aprender a viver com outras pessoas em um ambiente mais democrático.



Mas espera aí… todo coliving não é uma comunidade?


Essa é uma dúvida muito comum — e bem justa. Afinal, o próprio termo “coliving” carrega a ideia de viver em conjunto. Então, por que falar em “coliving de comunidade” se, em teoria, todo coliving deveria ser comunitário?


A resposta está na intensidade e na intencionalidade da convivência.


Nem todo coliving estimula de fato o encontro entre as pessoas. Muitos espaços seguem uma lógica parecida com a de um hotel ou flat: quartos privativos, regras claras, serviços prontos, pouco envolvimento entre moradores. É um jeito válido de morar, mas está mais voltado para a funcionalidade do que para a criação de vínculos.


O coliving com foco em criação de comunidade, por outro lado, nasce com a proposta explícita de construir relações verdadeiras. Ele convida cada morador a participar, a se abrir, a conviver de forma ativa e afetiva. E isso faz toda a diferença.



O Horizonte Coliving: uma casa de portas abertas pra quem quer viver junto de verdade.


É nesse contexto que entra o Horizonte Coliving, em Belo Horizonte — um espaço que tem como alma a construção de comunidade. Aqui, o que une as pessoas não é só a casa, mas a vontade de compartilhar a vida com mais presença, criatividade e conexão.


Somos vizinhos da Escola de Belas Artes da UEMG, temos um mural enorme no quintal inspirado no Clube da Esquina e, de vez em quando, organizamos eventos culturais e sociais. As noites por aqui costumam ser embaladas por vinis girando na vitrola, jantares compartilhados e longas conversas na sala sobre a vida. Música, arte e bons papos são o que mais circulam pela casa — e é isso que faz da nossa casa um lugar vivo.


Dá pra dizer que o Horizonte Coliving se encaixa entre os colivings de comunidade — com um pezinho também no modelo temático, já que atraímos naturalmente pessoas ligadas ao mundo criativo, artístico e colaborativo. E tudo isso dentro de uma casa charmosa, bem estruturada e muito bem localizada em BH.


Rodízio de Pão de Queijo no Horizonte Coliving. Imagem: Ian Coliman.
Rodízio de Pão de Queijo no Horizonte Coliving. Imagem: Ian Coliman.

E aí, qual tipo de coliving combina com você?


Se você chegou até aqui, já entendeu que coliving não é tudo igual. Há modelos mais práticos, outros mais afetivos, uns mais jovens, outros mais nichados.


A chave está em saber o que você está buscando nesse momento da sua vida: conexão? praticidade? acolhimento? inspiração? segurança? criatividade? Ou quem sabe tudo isso junto?


Se a sua busca tem mais a ver com convivência real, troca de experiências e uma casa com alma, talvez seja hora de conhecer um coliving de comunidade de verdade. E se for em Belo Horizonte, o Horizonte Coliving pode ser exatamente o que você está procurando.



Quer conhecer o Horizonte Coliving?


Somos uma comunidade aberta, divertida e acolhedora no coração de BH. Se você está buscando um novo jeito de morar — mais humano, leve e criativo —, dá uma olhada no nosso site, segue a gente no Instagram @horizontecoliving ou chama no WhatsApp: +55 31 99537-1376.


As portas estão abertas. Bora viver junto?

 
 
 

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